Um espírito, uma mentalidade ou um conjunto de ações humanas aleatórias ou ordenadas meramente pelas suas limitações? O que provoca e impulsiona as revoluções ao longo da história? Transformações sociais, culturais e psicológicas, nos costumes e nas concepções sobre a natureza do homem, tiveram como fator fundamental um tipo de rebelião contra a ordem divina. Em todas elas, observa-se uma identidade ou lealdade que transcende o tempo e o espaço. O livro O Demônio e a Revolução responde estas e outras inquietações a respeito do fenômeno revolucionário na história, relacionando-o profundamente com a realidade sobrenatural.
O livro, que está sendo lançado apenas na forma digital e Kindle, traz uma perspectiva que pode ser provocadora para quem relativiza valores religiosos e costumes em nome de condutas meramente administrativas, políticas ou soluções tecnológicas para problemas sociais.
O que levou a humanidade a experimentar o terror e o medo em grau tão elevado como no século XX pode ser o mesmo fenômeno que tem provocado apreensão política e climática. Seria possível relacionar o fenômeno revolucionário com as tragédias naturais, enchentes, tsunamis, pragas e incêndios que passaram a ocorrer cada vez mais no mundo? Para os ambientalistas, os hábitos humanos estariam intimamente ligados com o desequilíbrio físico e natural do Planeta. No livro recém lançado pelo Instituto Estudos Nacionais, a relação feita por ambientalistas pode ser uma versão materialista e cientificista, moderna, de uma realidade espiritual profunda que vem sendo insistentemente esquecida pelo homem moderno.
O livro é de autoria de Cristian Derosa, que também publicou recentemente o livro O Sol Negro da Rússia, que aborda os perigos da infiltração russa entre cristãos e alerta para as ligações ocultistas da nova ideologia do Kremlin.
Inspirado em obras como A Revolução, de Monsenhor de Seguir, escrito logo após os trágicos eventos da Revolução Francesa, além do clássico do pensador católico brasileiro Plinio Corrêa de Oliveira, Revolução e Contra-Revolução, a obra que já está disponível em formato digital aprofunda as relações cotidianas entre costumes e o mundo sobrenatural.
A profética cena do incêndio final do livro Os Demônios, de Fiódor Dostoiévski, demonstra o estágio final da Revolução: a destruição. Em nossos dias, quando vimos, por exemplo, os grandes incêndios que tomaram as ruas de cidades da Califórnia, nos EUA, especialmente Los Angeles, não podemos deixar de recordar o profundo estágio revolucionário a que chegou aquela região, de onde proveio a intensa chama da revolução cultural por meio das produções hollywoodianas, costumes incentivados pela sociedade norte-americana após a ação permanente da subversão soviética.
Os costumes norte-americanos foram profunda e facilmente transformados graças à sua matriz protestante e maçônica, elementos revolucionários que propiciaram a gradativa separação entre vida cotidiana e a realidade divina, a partir dos hábitos e dos valores a eles associados. A modernidade se tornou o grande produto da Revolução, mas o verdadeiro sentido deste fenômeno demoníaco na sociedade só pode ser compreendido pela verdadeira guerra contra a influência da Igreja Católica no mundo, seja de maneira declarada ou sutil, na forma de ataques de fora ou infiltrações de dentro da hierarquia.
A obra é descrita como um alerta para a necessidade de resistência espiritual e cultural diante das forças que buscam minar os valores cristãos. Além disso, traça paralelos entre as grandes transformações revolucionárias e as profecias bíblicas, destacando o papel central da Igreja Católica como barreira contra o avanço do projeto revolucionário.