Enquanto no Brasil o governo e seus apoiadores buscam criminalizar conservadores e cristãos por massacres de crianças em escolas, nos EUA, onde a onda teve início, as autoridades já conhecem o discurso que fomenta a violência em escolas e ele não tem nada de conservador. O ataque ocorrido em Nashville contra crianças em uma escola cristã é um exemplo típico deste tipo de violência, que vem sendo estimulado por universidades, celebridades do entretenimento e até nos jornais.
Em meio à onda de ódio LGBT contra cristãos, incluindo crianças, políticos e autoridades começam a expressar preocupação.
Após o ataque em Nashville, o senador norte-americano, Josh Hawley, convocou agências federais do país para investigarem se houve crime de ódio contra cristãos no tiroteio perpetrado pela ativista LGBT, Aiden Hale, que matou seis pessoas em uma escola Covenant School. Três crianças morreram no ataque.
Para amparar a investigação, o senador apontou relatórios que confirmavam que o ataque era direcionado especificamente àquela escola. A atiradora LGBT é ex-estudante da Covenant School e queria que os colegas a chamassem com pronome masculino.
Hawley obteve apoio de parlamentares para abrir a investigação e rejeitou alegações de que o caso seria “isolado” ou violência genérica ou sem motivação específica.
“É comum chamar esses horrores de ‘violência sem sentido’, mas, propriamente falando, isso é falso”, observou Hawley, citando dados do FBI de que quase 15% dos crimes de ódio nos EUA estão ligados à religião.
O procurador-geral Merrick Garland não confirmou a motivação do crime, mas alegou que o FBI e o Departamento de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos estavam trabalhando com a polícia local para descobrir. “Estamos trabalhando em tempo integral com eles para determinar qual é o motivo”, disse. “E, claro, o motivo é o que determina se é um crime de ódio ou não.”
Já o chefe da polícia de Nashville, John Drake, disse que os agentes acreditam que o “ressentimento” de Hale por ter de frequentar a Covenant School pode ter motivado o tiroteio. Ainda segundo Drake, os investigadores encontraram um manifesto de Hale e “um mapa” de como tudo aconteceria, incluindo pontos de entrada e saída no prédio da escola.
A polícia recebeu a denúncia do tiroteio às 10h13, segundo Don Aaron, porta-voz do Departamento de Polícia Metropolitana de Nashville. Conforme a rádio NPR, os policiais foram ao 2º andar, viram o assassino atirando, e dois policiais abriram fogo, matando o atirador, às 10h27.
Ódio anticristão
Após o ataque extremista LGBT à escola cristã, chamou a atenção a venda online de produtos de promoção à violência contra cristãos por parte de grupos identitários. Milhares de objetos com desenhos de armas estampadas em bandeiras LGBT foram vendidas, como adesivos e frases de vingança contra pessoas que discordem da agenda identitária.
A Etsy promove-se como uma plataforma de “comércio humanizado”, mas virou alvo de críticas por permitir a venda de itens gays que pregam violência. Um dos itens vendidos é uma bandeira colorida com o desenho de um rifle AK-47 no centro e a seguinte frase: “Armed Queers Bash Back” (algo como: “gays armados revidam”).
Ao lado de uma pistola, um adesivo com as mesmas configurações da bandeira exibe a seguinte frase: “Defend equality”. Na loja também é possível comprar uma camiseta com a seguinte frase: “Protejam crianças trans”. As três palavras são dispostas na vertical e separadas por desenhos de punhais.
Outro adesivo mostra a foto de um gato segurando uma faca e a seguinte frase: “Respeite os pronomes de gênero ou identificarei como um problema”. O pronome teria sido um dos motivos do tiroteio na escola em Nashville. Uma dessas lojas especializadas em promoção de ódio LGBT já tem quase 20 mil itens vendidos.
Nas redes sociais, as plataformas que vendem esses produtos foram criticados por estimularem o ódio e ressentimento contra a sociedade, especialmente os cristãos.
“A retórica dos ativistas transgêneros está ficando mais violenta. Aqui está uma pequena amostra do que a Etsy vende. É muito pior nas entranhas mais profundas da internet”, tuitou a jornalista, Mairead Elordi.