Um observatório ligado ao Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UFRJ, utiliza a estrutura acadêmica e ferramentas de análise de dados para acompanhar e avaliar o comportamento dos parlamentares no Congresso Nacional. Com apoio de entidades como a Open Society, Instituto Alana, e outras ligadas às causas progressistas e de esquerda, produzem informações para ONGs sobre a tramitação e aprovação de políticas públicas, promovendo a “transparência da atividade legislativa”.
“O Observatório do Legislativo Brasileiro (OLB) é sediado no Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da UERJ, um dos principais centros de pesquisa e ensino de pós-graduação em ciência política e sociologia do país.
A iniciativa nasceu da colaboração entre o Núcleo de Estudos sobre o Congresso (NECON) e o Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (LEMEP), ambos do IESP-UERJ.
Essa junção propiciou o casamento do conhecimento teórico mais sofisticado sobre a análise política parlamentar com a utilização de ferramentas de programação para a análise e divulgação de dados de interesse público”.
O OLB acompanha temas como Mudanças Climáticas, Direitos da Infância e Adolescência, Educação e Igualdade Racial. Em 2021, a deputada Maria do Rosário (PT) ficou em primeiro lugar no ativismo para a causa da infância e adolescência.
O critério do observatório não assume que o ativismo é alinhado à esquerda, sendo classificados como “piores” deputados os parlamentares conservadores que não possuem ativismo da mesma maneira que a esquerda sobre as causas monitoradas.