“Eu senti tanto ódio de mim após o aborto e tentei cometer suicídio. Peguei uma arma e fui a um estacionamento no meio da noite. Coloquei o revólver na minha cabeça e apertei o gatilho, mas a arma não disparou. Joguei a arma no asfalto e a arma disparou. Coloquei a arma novamente na minha cabeça, e a arma não disparou. Finalmente, eu peguei uma grande quantidade de comprimidos que tinha e tomei, mas com isso eu apenas dormi por dois dias”. Rose, 17 anos, forçada a abortar.
“Você tem uma escolha a fazer”, é uma frase amplamente usada para obrigar a mulher a fazer o aborto. Com moldes de liberdade de escolha, maridos, familiares e empregadores a usam como forma de coerção para obrigar a mulher a matar o seu bebê.
Problemas emocionais severos, depressão grave, sentimento de culpa e pensamentos suicidas fazem parte do universo das mulheres que optaram pelo aborto, segundo o livro ‘Abortos Forçados’.
O livro aponta uma pesquisa realizada pelo Dr. David Reardon, em 2002, mostrou que um grupo de mulheres insatisfeitas com o aborto, 39% relataram que sofreram uma ‘pressão muito forte’ e 73% disseram ter sofrido algum grau de pressão de outras pessoas para recorrer o aborto. Quando questionadas se optariam por ter o bebê caso tivessem apoio emocional, 76% responderam que sim.
Os profissionais da saúde mental atestam traumas e danos psicológicos após abortos quando as mulheres decidem, com certo grau de liberdade, realizar o aborto. Quando são forçadas a abortar, os transtornos são mais graves.
Pesquisadores que são favoráveis ao aborto livre e legal reconhecem que “interromper uma gravidez desejada está associada com mais problemas psicológicos”, destaca o livro.
A escolha da mulher sofre diferentes graus de influência, levando a crer que a maioria dos abortos provocados não ocorrerem por livre vontade da mãe.
A incidência dos abortos forçados é tão ampla que um grupo de pessoas criaram o site ‘theUnchoice.com’, nos Estados Unidos.
No site constam relatórios, documentos e relatos – incômodos -, sobre mais de uma centena de casos de abortos forçados em que mulheres sofrem pressão, ameaça e violência, sendo vítimas, possivelmente, da mais terrível agressão de suas vidas: a experiência de matar o próprio filho em seu ventre.
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*Com informações do livro: “Abortos Forçados”, editora: Estudos Nacionais, 1ª edição, ano 2019.