No Reino Unido, a juíza Nathalie Lieven proferiu sentença determinando a realização de um aborto para uma mulher com 22 semanas de gestação. Tanto a gestante quanto a família, tinham deixado claro o desejo de seguir a gestação até o fim.
A motivação para forçar a mulher a fazer o aborto seria o fato da gestante ser portadora de deficiência. A família da gestante, especialmente sua mãe, deixaram claro aos médicos e ao tribunal, que iria cuidar do bebê.
Nathalie Lieven é juíza do Tribunal de Proteção (Court of Protection), especializado em envolvendo cidadãos portadores de necessidades especias, ditos como mentalmente incapazes de tomar decisões por si mesmos. A gestante, com 5 meses e meio de gestação, apresenta clareza sobre a realidade de estar esperando um bebê e manifesta claro desejo de seguir a gestação.
Agenda do aborto e os abortos forçados
Os abortos forçados têm se tornado um tema bastante estudado em todo o mundo. Pesquisas indicam que mais da metade dos abortos legais nos Estados Unidos são decorrentes de opção da mulher tomada mediante pressão de terceiros, sendo assim, não são na verdade uma decisão da mulher. Por colocar toda a argumentação dos chamados direitos sexuais e reprodutivos em xeque, o tema dos abortos forçados não tem tido grande notoriedade por grandes entidades, comprometidas com agendas ideológicas. Quando o assunto é eutanásia, outro tema da indústria da morte, são frequentes os casos de juízes determinando a morte de alguém contra a vontade da família. Na esterilização forçada, também parte da agenda antinatalista, a opressão advém de um sistema composto de clínicas, hospitais e governos, com apoio de diversos atores do processo. Leia mais sobre abortos forçados.
Informações: Aleteia