Em uma maternidade da Califórnia, situada em San Diego, um novo recorde foi marcado. Uma menina nasceu com apenas 245 gramas e 23 centímetros, prematura de 23 semanas de gestação. Após cinco meses em cuidados intensivos a menina recebeu alta com 2,26 kg e 40 centímetros.
Esse novo recorde lembra mais uma vez a implausibilidade e não razoabilidade de argumentos pró-abortamento tardio, em que partidários da cultura da morte tentam usar como critério para dar direito a fetos, a viabilidade de vida extrauterina. O argumento é tão frágil que a cada momento, com avanços da medicina, um bebê com menor peso sobrevive a nascimentos extremamente prematuros. A questão principal é que a viabilidade extrauterina jamais pode ser critério para matar. Afinal, um bebê que nasça com 3,5 ou 4 kg (considerado um peso ótimo) também não possui viabilidade extrauterina sem os cuidados adequados de alimentação, temperatura, entre outros cuidados. Portanto, a necessidade de cuidados, seja intensivo ou não, para bebês nascidos a termo ou extremamente prematuros, não pode ser argumento para relativizar seu direito de nascer e ser acolhido.
O antigo recorde de bebê sobrevivente com menor peso ao nascer que temos registro era de um caso na Alemanha em 2015, de uma menina que nasceu com 252 gramas. No Japão foi registrado outro caso, em 2019, de um menino que nasceu com 258 gramas. Todos sobreviveram após cuidados intensivos.
Atualmente no Brasil os abortos feitos em situações consideradas legais, tem como limite, o peso do feto em 500 gramas e a idade gestacional. Ou seja, até que o feto tenha 500 gramas, ele pode ser morto pelo aborto. A idade gestacional é definida em 22 semanas, mas é sabido que muitos abortos são feitos após essa idade gestacional.
Informações: Yahoo.