Com tanta confusão em torno de toda a questão da identidade de gênero, transgênero e disforia de gênero, pode ser esclarecedor ter um verdadeiro especialista para nos fornecer alguns fatos bem constatados sobre o assunto. É exatamente isso que a Dra. Michelle Cretella, presidente do Colégio Americano de Pediatras, fez em um vídeo em que falou coisas reveladoras.
“Nossos corpos é que decidem o nosso sexo”, disse Cretella no vídeo postado pelo The Daily Signal.
“O sexo é biológio e não atribuído. O sexo é determinado no momento da concepção pelo nosso DNA. Está Estampado em cada célula do nosso corpo.”
Este é o lugar onde o mal entendido reside e as crianças pequenas são encorajadas a explorar diferentes identidades de gênero. Mas Cretella argumenta que isso se trata de psiquiatria humana complexa e que a ciência do sexo é biológica e unívoca:
“A sexualidade humana é binária. Existem pelo menos 6500 diferenças genéticas entre homens e mulheres. Hormônios e cirurgias não podem mudar isso. Uma identidade não é biológica, é psicológica. A identidade tem a ver com o pensamento e o sentimento. Pensamento e sentimentos não são biologicamente válidos. Nossos pensamentos e sentimentos podem ser factualmente corretos ou factualmente incorretos.”
E a médica continua a dar ótimos exemplos:
“Se eu entrar no consultório do meu médico, hoje, e dizer ‘ Oi, eu sou Margareth Tatcher’, meu médico irá dizer que eu estou delirando e me dará um antipsicótico. No entanto, se, em vez disso, eu entrar e dizer: ‘eu sou homem’, ele dirá: ‘Parabéns, você é transgênero’.”
Ela continuou: “Se eu dissesse: ‘Doutor, eu vou me suicidar, pois sou uma pessoa amputada, presa em uma pessoa com pernas normais. Por favor, remova cirurgicamente a minha perna”. Eu seria diagnosticada com transtorno de integridade da identidade corporal. Mas se eu chegar até o mesmo médico e dizer: ‘eu sou homem, inscreva-me para uma mastectomia dupla’, meu médico o fará.”
A Conclusão da Dra. Cretella? “Se você quer cortar um braço ou perna saudável, você está mentalmente doente. Mas se você quer cortar os seios saudáveis, ou o pênis, você é transgênero.”
“Sejamos claros, ninguém nasce transgênero”, acrescentou, dando um exemplo de um jovem que estava sob seus cuidados médicos:
“Eu tinha um garotinho chamado Andy. Ele brincava cada vez mais com brinquedos de meninas e dizia que era uma menina. Eu recomendei que Andy e seus pais fossem a um terapeuta. Muitas vezes, a doença mental é causada por abuso do pai. Porém, neste caso, a criança havia tido uma má percepção da dinâmica familiar e absorveu uma falsa crença.”
À medida que as sessões prosseguiam, ficou claro para o terapeuta que a confusão de gênero de Andy estava enraizada por algumas dinâmicas familiares cruciais.
“No meio de uma sessão, Andy deixou o carrinho de brinquedo de lado e segurou uma boneca barbie, dizendo: ‘mamãe, papai, vocês não me amam quando eu sou um menino’. Quando Andy tinha três anos, sua irmã com necessidades especiais nasceu. Ela exigiu muito mais cuidado e atenção dos pais. Andy percebeu isso como ‘mamãe e papai amam meninas. Se eu quiser que eles me amem novamente, eu tenho que ser uma menina’. Assim, através da terapia familiar, Andy melhorou”.
Porém, nos dias de hoje, os pais de Andy seriam informados de algo completamente diferente:
“Eles ouviriam: ‘isso é o que Andy realmente é. Você deve mudar seu nome e garantir que todos os tratem como uma menina, ou então ele se suicidará’. Conforme Andy chegasse a puberdade, os especialistas o receitariam bloqueadores de puberdade para que ele pudesse continuar a se sentir como uma menina”, explicou Cretella.
A Dra. Cretella rejeita profundamente a prática de injetar bloqueadores de hormônios em crianças pré-adolescentes, dizendo que é uma prática insegura e defendendo que os pais apoiem seus filhos em seu desenvolvimento natural masculino ou feminino.
“A puberdade natural do sexo biológico causa uma grande melhoria na maior parte das crianças confusas com seu gênero”, explicou. “No entanto, estamos castrando quimicamente crianças com confusão de gênero, utilizando bloqueadores de puberdade. Então, nós esterilizamos permanentemente muitas delas, adicionando hormônios sintéticos.”
Michelle está convencida de que, longe de libertar as crianças para o que elas realmente são, esses tratamentos constituem “abuso infantil institucionalizado”.
“Sejamos claros. Educar todas as crianças da pré-escola diante da mentira de que elas poderiam estar presas em corpos errados interromperia o próprio processo de aprendizagem e conhecimento da realidade. Se uma criança não pode confiar na realidade de seus corpos físicos, quem ou no que elas podem confiar? A ideologia de gênero nas escolas é um abuso psicológico que muitas vezes leva a castração química, esterilização e mutilação cirúrgica. Se isso não é abuso infantil, senhoras e senhores, o que é?”
fonte: Faith Wire