Relatório do departamento de saúde do estado da Pensilvânia traz assustadora lista de irregularidades encontradas na clínica de abortos Hillcrest Women’s Medical Center, estado da Pensilvânia.
Dentre as irregularidades descritas no relatório de 8 de julho, incluem-se:
- medicamentos vencidos;
- falta de documentação e credenciais dos médicos;
- medicamentos armazenados em refrigeradores com temperatura inapropriada;
- condições sanitárias inadequadas: as deficiências incluíam manchas no teto (substância marrom não identificada); estofamento rasgado nas mesas de exames e quintal com mato alto sem nenhum cuidado.
O relatório do departamento estadual contém 12 páginas e foi datado de 8 de julho mas até agora, final de agosto, a clínica ainda estava em funcionamento. O fechamento da clínica ocorreu somente agora, quase dois meses e meio após a emissão do relatório, porque as autoridades receberam denúncias.
As irregularidades encontradas na clínica trazem um risco altíssimo para todo procedimento médico feito em suas dependências. É o aborto legal sendo feito de forma completamente insegura, colocando em risco a vida de todas as pacientes.
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Teoria versus prática: aborto legal não é necessariamente mais seguro que aborto clandestino.
Apesar do principal argumento pela legalização do aborto em todo o mundo ser exatamente a falta de segurança devido às péssimas condições das clínicas clandestinas, os EUA, 44 anos após a legalização, ainda vive problemas de clínicas de aborto sem as mínimas condições de operação.
A pergunta que surge imediatamente é: se vemos fatos como esses nos EUA quase 5 décadas após a legalização do aborto, o que não seria visto no Brasil se a prática fosse legalizada?
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Informações:
National Rigjt to Life News – 25 de agosto de 2017