Da primeira-dama ao ministro da Justiça, passando por comentaristas de TV, a tentativa do senador Eduardo Girão (Novo-CE) de sensibilizar o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, gerou uma onda de ataques e expôs o ódio contra defensores da vida humana. Mesmo com a esposa grávida, o ministro não demonstrou nenhuma sensibilidade e se utilizou deste mesmo fato para atacar defensores da vida.
O ministro dos Direitos Humanos não se contentou em rejeitar o ato de conscientização feito pelo senador, mas foi além e classificou o ato como “exploração inaceitável de um problema muito sério”. No entanto, conhecendo a opinião do ministro, não ficou claro se o “problema sério” em questão seria o assassinato praticado contra a vida humana em seu momento mais vulnerável ou o incômodo penal do seu impedimento.
Além do ministro, a reação de políticos, jornalistas e comentaristas demonstrou o quanto é incômoda a imagem de um bebê de 11 semanas para aqueles que anseiam pela sua eliminação, seja pelos costumeiros requintes de crueldade, como os conhecidos métodos de envenenamento salino, desmembramento, sucção, entre outros, ou pela mera administração fria e distante dos medicamentos ilegais.
A primeira-dama saiu na frente, atacando o terrível ato de tentar sensibilização de um ministro dos direitos humanos. Ao prestar “solidariedade” ao ministro, Janja o fez como se o pobre coitado tivesse apanhado ao vivo, sendo desmembrado covardemente, como é feito com um bebê de 22 semanas, idade em que ainda é permitido matar sem olhar para trás.
Depois disso veio o ministro Flávio Dino, que impôs todo o peso do seu cargo para demonstrar desagravo com tamanha e jurássica crueldade feita com o ministro dos direitos desumanos. Ele classificou o episódio como uma “performance de mau gosto”.
Até a comentarista da Globo News, Flávia Oliveira, prestou a sua solidariedade à crueldade da tentativa de humanizar um ministro.
“Como um senador da República se presta a um papel tão deplorável? Minha solidariedade ao ministro Silvio e à esposa, Ednéia, grávida da primeira filha.
Andréia Sadi, também da Globo News, engrossou a fileira para atacar o senador pela tentativa torpe de torturar o ministro com uma imagem que recorda exatamente aqueles cujo assassinato ele advoga do alto da sua superioridade de nascido.
Por fim, após uma tediosa lista de proto-genocidas de bebês, veio João Amoedo, admoestando o senador do seu ex-partido.
Vergonhosa a atitude do senador do NOVO, que tentou entregar uma réplica de um feto para o ministro Silvio Almeida durante audiência no Senado. É mais uma ação ridícula da oposição bolsonarista, que se recusa a fazer debates sérios e apela para performances teatrais infantis.
Para quem tolera a morte de bebês, de fato uma performance infantil é uma ofensa gravíssima, digna talvez até do assassinato pelas costas, como é a prática literal do aborto. Mas assim como o ministro dos Direitos Desumanos, Dino e Janja, as ideias do ex-novo não têm nada de novas.
Aborto e ódio racial
Será que o ministro dos Direitos Humanos sabe a origem do aborto e o motivo por trás do financiamento internacional especialmente em países como o Brasil? Quem sabe ele experimente pesquisar o montante investido neste “direito” em países da África?
O tratamento do aborto como “questão de saúde pública”, referido tanto por Almeida quanto repetido por Lula, remonta ao período eugenista, quando se acreditava que a descendência de um estuprador poderia conceder um novo estupradorzinho ao mundo.
Mas muito pior que isso, mais antigamente, o termo saúde pública para o aborto era usado por ativistas como Margareth Sanger, para quem “os pobres infectam a sociedade com seus genes podres” (citação quase literal que faço de memória, de tantas vezes que já li). Nos anos 1920, era a saúde pública que estava em perigo quando se deixava os pobres e negros se reproduzirem.
Não é por acaso que as clínicas de aborto nos EUA estão estrategicamente colocadas nos bairros negros. Nem é por acaso que uma das maiores financiadoras do aborto é a Fundação Ford, principal promotora, no Brasil, da “luta contra o racismo”. Até pouquíssimas décadas atrás, a Ford era criticada por setores de esquerda por estar “importando o seu conceito de raça dos EUA” para o Brasil, coisa que naquela época já se sabia ser diferente. Mas agora o dinheiro já entrou na conta e a esquerda prefere entra no jogo da sua dissonância cognitiva e assumir que, afinal, eles até que tinham razão, não é?