O massacre ocorrido numa creche em Blumenau, SC, foi um dos muitos resultados do ativismo jurídico das pautas em favor da liberação das drogas e do desencarceramento, com ênfase nas pautas da audiência de custódia, financiada por bilionários como George Soros, que tem seus “agentes” inseridos em órgãos judiciais, tribunais e nos coletivos que chama de “sociedade civil”. Essa militância é a grande responsável pelos massacres em escolas e por criarem uma cultura da insegurança na qual o cidadão comum, as mulheres, os trabalhadores e também as crianças, são o grande “inimigo” a ser combatido.
As pautas da descriminalização de drogas e do desencarceramento possuem tantas similaridades com a defesa de ideologias nas escolas, que alguns dos grupos e coletivos empenhados em sua visibilidade são os mesmos e financiados por mesmíssimas fontes de recursos.
Nesta semana, a polícia concluiu o laudo sobre o assassino que matou 4 crianças em uma creche de Blumenau (SC) há duas semanas. O laudo concluiu que o criminoso era usuário de cocaína e os psicólogos da polícia declararam que ele não tem problemas mentais. Isso torna o crime um resultado direto das políticas de desencarceramento e das propostas pró-drogas que recebem financiamento internacional no Brasil para libertar presos e minimizar o uso de drogas e, consequentemente, o tráfico de entorpecentes.
No início de março deste ano, o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, defendeu abertamente a descriminalização das drogas e disse que a medida ajudaria a reduzir a população carcerária no país, duas pautas caras à esquerda há décadas. Em entrevista à BBC News, o ministro do governo Lula declarou que a questão das drogas no país deve ser “responsabilidade da área da saúde e não do sistema prisional.
“Sim [a descriminalização das drogas contribuiria positivamente para o problema do encarceramento]. Pautado na experiência, na experiência de outros países, temos que tratar isso [as drogas] como uma questão de saúde pública, como uma questão que não se resolve por meio do encarceramento, com prisão e com punição. Eu acho que as pesquisas mostram isso”, afirmou.
Em seguida, esclareceu:
“Descriminalização de drogas não significa que não possa haver um controle sobre isso. A gente não pode confundir controle e regulação com a questão criminal”.
Juntas, as duas pautas, a da legalização de todas as drogas e a do desencarceramento, recebem milhares de dólares de grupos estrangeiros para a sua defesa em instituições do Legislativo e do Judiciário, utilizando casos específicos para avançar sob a forma de jurisprudências com a ajuda do Supremo Tribunal Federal (STF), conforme mostrou recentemente reportagem do EN. Essas pautas representam, hoje, a principal plataforma do governo Lula e contam com toda a estrutura governamental para a sua implementação.
O usuário de drogas não é mais penalizado pela polícia há décadas, sendo ele o principal financiador do crime organizado. Essa concepção é contrária, por exemplo, à que é utilizada contra o tabagismo, em que o usuário é penalizado e nada se faz contra fabricantes e vendedores. Essa é a política de quem deseja extinguir um hábito da sociedade, exatamente o oposto do que é feito na política de drogas no país.
O grande mito de que a direita é pró-polícia abastece a narrativa antipunição da esquerda, algo que os próprios conservadores gostam de alimentar ao elogiarem e defenderem mais poder para as polícias. Ao contrário da direita, a esquerda critica a polícia enquanto dá a ela meios jurídicos suficientes para que se tornem soldados de um estado policial tirânico em favor das suas narrativas.
Ao mesmo tempo em que defendem o desencarceramento e a legalização das drogas, a esquerda favorece todo tipo de legislação e decisões jurisprudenciais em favor da maior punição e encarceramento por novos delitos, criados por meio de estudos e relatórios produzidos por ONGs financiadas internacionalmente. Crimes ambientais, delitos de preconceitos contra grupos a cada dia inventados e incrementados com novas terminologias vão deixando o cidadão comum à mercê da polícia, como o exemplo da pandemia mostrou, enquanto os verdadeiros criminosos têm punições mais leves e progressivamente extintas.
O estado policial da esquerda é a perfeita negação do estado de direito, cuja linguagem e estrutura é aparelhada para o usufruto de todas as suas funções punitivas, policiais e opressivas contra cidadãos hoje considerados inocentes, mas progressivamente classificados como inimigos do povo, culpados de opinião ou de manterem hábitos proibitivos pelas seitas internacionais encasteladas no Judiciário e Legislativo por meio de ONGs e coletivos financiados no exterior ou pelo governo.