O tratamento das mulheres sob o regime islâmico tem sido um tema controverso e altamente debatido nos últimos anos. Embora os defensores do islamismo apontem para a igualdade entre homens e mulheres em muitas áreas da vida, a realidade em alguns países sob o governo islâmico é muito diferente.
O Afeganistão é um exemplo alarmante do que pode acontecer quando o extremismo islâmico assume o controle. As mulheres afegãs enfrentam uma das formas mais brutais de opressão em todo o mundo. Apenas algumas décadas atrás, antes da guerra civil e da invasão americana, as mulheres afegãs tinham muito mais liberdade e oportunidades. Infelizmente, desde então, as mulheres foram submetidas a inúmeras restrições, limitações e violência.
Dados históricos mostram que as mulheres afegãs já enfrentavam discriminação e falta de direitos antes da invasão americana em 2001. Na década de 1990, quando o Talibã assumiu o poder, as mulheres foram submetidas a uma série de leis opressivas que limitavam severamente sua liberdade. As mulheres foram proibidas de frequentar escolas, trabalhar fora de casa e sair em público sem um parente do sexo masculino. As mulheres que desobedeciam essas leis eram punidas com espancamentos, prisão e execução pública.
A invasão americana de 2001 trouxe alguma esperança para as mulheres afegãs, mas também trouxe novos desafios. Muitas mulheres afegãs agora têm acesso à educação e empregos, mas as ameaças de ataques terroristas e o ressurgimento do Talibã continuam a limitar sua liberdade.
Em agosto de 2021, o Talibã retomou o controle do Afeganistão após a retirada das tropas americanas. As mulheres afegãs, mais uma vez, estão sendo submetidas a uma série de restrições que incluem a proibição de frequentar escolas e universidades, trabalhar fora de casa, deixar suas casas desacompanhadas e usar roupas que não sejam o hijab. Mulheres que desobedecem essas leis estão sujeitas a espancamentos, prisão e execução pública.
Os dados históricos e estatísticas mostram que a opressão das mulheres afegãs não é um problema novo. Desde a década de 1990, as mulheres afegãs foram submetidas a uma série de restrições e leis opressivas que limitaram sua liberdade e oportunidades. Embora a invasão americana de 2001 tenha trazido alguma esperança, a recente retomada do poder pelo Talibã trouxe novos desafios e perigos para as mulheres afegãs.
De acordo com o Índice Global de Desigualdade de Gênero de 2021, o Afeganistão é o país mais desigual do mundo em relação aos direitos das mulheres. As mulheres afegãs têm acesso limitado à educação, empregos e serviços de saúde. A violência contra as mulheres é endêmica, e muitas mulheres afegãs são submetidas a casamentos forçados, estupro e abuso.
Além disso, estudos e pesquisas realizados ao longo dos anos mostram que a opressão das mulheres não é um problema exclusivo do Afeganistão. Na verdade, muitos países de maioria islâmica ainda têm um longo caminho a percorrer em termos de igualdade de gênero e proteção dos direitos das mulheres.
De acordo com o Relatório Global sobre Desigualdade de Gênero de 2021, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, os países com as maiores disparidades de gênero incluem muitas nações de maioria islâmica. Por exemplo, o Iêmen é o país com a maior lacuna de gênero, seguido por Afeganistão, Síria, Paquistão e Sudão.
O relatório também aponta que as mulheres nessas nações enfrentam múltiplas barreiras, incluindo acesso limitado à educação, emprego, cuidados de saúde e participação política. Em muitos casos, as mulheres são submetidas a casamentos arranjados, violência doméstica e outras formas de opressão.
Outro estudo, conduzido pelo Banco Mundial em 2018, mostrou que a maioria dos países do Oriente Médio e Norte da África ainda tem leis que discriminam as mulheres em relação aos homens. Por exemplo, em muitos países, as mulheres precisam de permissão dos maridos ou pais para trabalhar fora de casa, abrir uma conta bancária ou tomar decisões importantes sobre suas próprias vidas.
A violência contra as mulheres também é um problema sério em muitos países de maioria islâmica. De acordo com a Organização das Nações Unidas, uma em cada três mulheres em todo o mundo sofre violência física ou sexual durante a vida. No entanto, em alguns países, esse número é ainda mais alarmante. Por exemplo, no Egito, 99% das mulheres relatam ter sofrido assédio sexual em algum momento de suas vidas, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Conselho Nacional para as Mulheres em 2013.
Embora essas estatísticas sejam alarmantes, é importante notar que muitos ativistas, organizações de direitos humanos e líderes religiosos estão trabalhando para mudar essa situação. Por exemplo, no Irã, o movimento “One Million Signatures” está pressionando o governo para mudar as leis que discriminam as mulheres. No Paquistão, grupos como a Fundação Aurat estão trabalhando para proteger os direitos das mulheres e combater a violência contra mulheres.