Embora existam negacionistas, são abundantes as provas de que o movimento feminista e pro-aborto nada mais são do que recursos nas mãos de empresas bilionárias da indústria da morte.
Provei isso no livro Precisamos falar sobre aborto: mitos e verdades e em relatório citado no Supremo Tribunal Federal (STF) que mostrava que mais de 18 milhões de dólares sustentaram a maior parte das ONGs responsáveis pelo lobby recepcionado pelos togados do STF na audiência pública de agosto de 2018.
A aprovação do aborto na Argentina traz mais provas do sistemático financiamento de uma indústria com sede de sangue inocente para abrir mercado. O site da ONG IPPF WHR, entidade abortista criada pela maior clínica de abortos do mundo, é quem comprova isso.
Ao comemorar a aprovação do aborto na Argentina, diz o site da IPPF WHR:
“A IPPFWHR alimentou um ecossistema de organizações feministas e ativistas por mais de 15 anos que contribuíram para tornar o hoje possível”.
E continua:
“A IPPFWHR apoia diretamente sete parceiros na Argentina, que por sua vez repassam fundos a 20 outras organizações de base de todo o país. Eles têm se aglutinado em torno de atividades compartilhadas, como advogar junto aos formuladores de políticas e garantir que comunicações sólidas em favor dos direitos ao aborto continuem proeminentes no discurso público. Eles também estão planejando ativamente a melhor forma de apoiar a implementação da nova lei.”
A contabilidade da indústria da morte
Segundo o relatório financeiro disponível no site da própria ONG, a entidade ostenta um balanço de 47 milhões de dólares em 2019. Deste valor, mais de 12 milhões de dólares foram destinados às atividades na América do Sul. A CEO da entidade, Giselle Carino, recebeu 399 mil dólares no ano.
Doadores
Entre as doações rastreáveis, verifica-se que a The David Lucile and Packard Foundation doou 10 milhões de dólares para IPPF WHR em 2016. Doações mais recentes da Packard para IPPF WHR ocorreram em 2019: 800 mil dólares. E em 2020, no valor de 60 mil dólares. Mas isso são apenas alguns exemplos.
IPPF WHR e IPPF
Quem acompanha a temática já conhece bem a sigla IPPF. A sigla significa International Planned Parenthood Federation. A ONG específica IPPF WHR é uma divisão para Western Hemisphere Region (Região do Hemisfério Ocidental). A IPPF WHR ganhou independência financeira há alguns anos, devido sua amplitude de trabalho. Ambas as ONGs atuam como braço de militância daquela que lhes dá o nome, a Planned Parenthood, a mais famosa clínica de abortos do mundo, envolvida em escândalos de venda de órgãos e tecidos fetais, entre outros.
A IPPF tem entre seus principais doadores a Fundação Bill e Melinda Gates e a Open Society, do magnata radical de esquerda George Soros. Mas essas são apenas duas fundações de uma grande lista de financiadores que você pode conferir no relatório de 2020 disponível no site da IPPF.
IPPF cria ecossistema para ampliar aborto na Argentina e no Brasil
Da mesma forma que a IPPF WHR atuou fomentando um ecossistema na Argentina, também o faz no Brasil. Como o supra citado relatório de 2020 da IPPF comprova, o principal parceiro da IPPF no Brasil é a ONG Anis Bioética, Direitos Humanos e Gênero, que coincidentemente, é coautora junto com o PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) na ação ADPF 442 que tramita no Supremo Tribunal Federal.
Enquanto idiotas úteis tentam advogar que tudo faz parte de uma reivindicação social, precisam se esforçar para fingir que não estão a serviço de uma indústria sangrenta que agressivamente busca expandir seus negócios, com cada vez mais “serviços sexuais e reprodutivos”, ou seja, mais abortos. Diante de tal cenário, o que dizer para aqueles que acham que a legalização do aborto não aumenta o número de abortos? De fato, são negacionistas cuja ignorância e a cegueira parecem não ter cura.
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