Em entrevista ao jornal italiano La Repubblica, o bilionário globalista George Soros, que acaba de completar 90 anos, descreveu a pandemia de coronavírus como um “momento revolucionário”.
“Eu o descreveria como um momento revolucionário em que o leque de possibilidades é muito maior do que em tempos normais”, afirmou Soros, um dos principais financiadores de causas de esquerda mundo afora. “O que é inconcebível em tempos normais torna-se não apenas possível, mas realmente acontece. As pessoas estão desorientadas e com medo.”
George Soros aproveitou o ensejo também para desferir críticas ao atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
“Ele está lutando por sua vida e fará de tudo para permanecer no poder”, disse Soros.
Contudo, como ressaltou o jornal Washington Times, “o senhor Soros, que financia várias causas esquerdistas por meio de sua Open Society Foundation e outras fontes, elogiou os EUA por ainda terem uma grande tradição de freios e contrapesos e regras estabelecidas.”
Nas eleições dos Estados Unidos, que acontecerão no próximo mês de novembro e que decidirão sobre a reeleição de Trump e a nova composição do congresso, Soros quebrou um recorde pessoal e aumentou o volume de dinheiro doado em comparação ao pleito de 2016. Ele já investiu cerca de US$50 milhões de dólares em Comitês de Ação Política (Political Action Committees – PACs), US$30 milhões a mais do que quatro anos atrás.