Sob o manto de “direitos reprodutivos”, com palavras bem colocadas e significados implícitos, o chamado “direito ao aborto” está abrangendo mais casos, como na França, onde mulheres já podem abortar até o nono mês de gravidez com o argumento de “sofrimento psico-social”, como noticiado pelos Estudos Nacionais. A liberdade de escolha de uma mulher para interromper uma vida em desenvolvimento jamais deveria prevalecer sobre o direito que este ser humano tem de nascer e vivenciar experiências.
Muitas mulheres abortam por impulso. Por não terem acesso a informações sobre os danos físicos (como infertilidade) e psicológicos que ela pode sofrer. Uso de álcool e drogas, alto grau de depressão e transtornos mentais que não raro levam ao suicídio são, de acordo com especialistas, as marcas cravadas na alma que podem aparecer de imediato ou anos depois.
Sabe-se que a maioria dos abortos são forçados, seja por pressão psicológica, seja por emprego de violência. Um caso emblemático é o caso da Eliza Samúdio, assassinada pelo goleiro Bruno após o nascimento de seu primogênito. Samúdio recorreu à Justiça para denunciar Bruno que estava assediando-a para abortar, como destacou o livro ‘Abortos Forçados’, que reúne testemunhos e histórias, confrontando a propaganda que fala em “escolha”.
Casos como patrões que pressionam funcionárias e até namorados que colocam remédios abortivos na bebida de suas companheiras são casos de extrema gravidade e, infelizmente, comuns.
De acordo com o livro ‘Abortos Forçados’, da editora Estudos Nacionais, há também os abortos coercitivos promovidos pelo governo e instituições, como no caso da China por conta da antiga política do filho único e pelas entidades que oferecem um mundo livre e sem responsabilidade caso a gestante opte pelo aborto.
Casos comuns, que facilitam a promoção e a banalização do aborto, que se tornam um pesadelo comum para muitas mulheres.
Para conhecer o livro, clique aqui
*Com informações do capítulo 01, ‘Com aborto legalizado: aborto é um ato livre da mulher?’, do livro ‘Abortos Forçados’, editora: Estudos Nacionais.