A saída de Sérgio Moro intrigou muita gente, ainda mais quando ela se deu com o ex-ministro abrindo fogo contra o presidente devido escolha da chefia da Polícia Federal. A instituição, fortemente influenciada por Moro desde a Lava Jato, teve a nomeação impugnada por Alexandre de Moraes, do STF, após a saída de Moro. O ex-juiz da Lava Jato ganhou fama de incorruptível e destemido por saber utilizar a PF contra a elite corrupta da época, o que rendeu grande popularidade, ao ponto de torna-lo cotado para o Supremo.
Sua saída despertou a suspeita de muitos que conhecem os caminhos preferidos das articulações internacionais da elite financeira da esquerda, os chamados globalistas como George Soros e, no Brasil, Fernando Henrique Cardoso, apontado por Roberto Jefferson como principal “orquestrador” de um possível golpe para derrubar Bolsonaro com a ajuda de Rodrigo Maia.
Assim como Mandetta, que falou em sua despedida sobre uma “nova ordem mundial da saúde”, Sérgio Moro começou a ser atraído para o canto da sereia globalista há algum tempo. Afinal, ambos se dizem porta-vozes da ciência e da verdade, respectivamente, assim como a proposta tecnocrática de uma governança global. Ambos vêm flertando com o globalismo quanto mais antipatizam com Bolsonaro, seus apoiadores exigentes e as agendas moralmente repressoras do cristianismo anti-sistema.
No início do governo, em 2019, Moro, talvez por sugestão de sua esposa, houve o episódio da nomeação de Ilona Szabó, uma ativista criminal ligada a George Soros através da Open Society Foundation, a organização de Soros para financiar a esquerda através de ONGs. Moro acabou desistindo após pressão de sites conservadores, aliados de Bolsonaro.
Ao advogar pela governança técnica da política, Moro e Mandetta nada mais fazem que dar poder aos políticos mais vis e oportunistas e com as vocações mais totalitárias.
Os principais fatos relatados abaixo foram levantados por diversos sites, incluindo Estudos Nacionais, e foram reunidos pelo perfil do Twitter chamado Dom Estras.
Poucas semanas antes da demissão de Moro, sua esposa Rosângela Moro, criou uma ONG filantrópica com o próprio nome. A ONG Instituto Rosângela Moro, criada para “parcerias com entidades civis”, foi fundada em 19 de abril, mas desde 2017 a advogada já vinha fazendo lobby no congresso pela aprovação de projeto que cria um “fundo de reserva” nas parcerias entre a administração pública e organizações da sociedade civil.
Dois dias antes do anúncio da criação do Instituto, o EN publicou uma denúncia do jornalista argentino Nicolás Morás, de que o bilionário George Soros teria feito uma ligação ao presidente argentino Alberto Fernández, para fazer diversas sugestões para que o argentino o ajudasse em seu objetivo de desestabilizar o governo brasileiro de Jair Bolsonaro.
A ativista de Soros, Ilona Szabó, também parece ser próxima de Fernando Henrique Cardoso, acusado por Roberto Jefferson de ter sugerido um motivo para Impeachment de Bolsonaro a Maia e seus comparsas.
A teia de relações está pronta, embora não necessite haver aí um vínculo pessoal de compromisso assumido, mas de referências a uma agenda em comum (sem excluir, é claro, os eventuais compromissos): Sérgio Moro nomeia agente de Soros, amigo de FHC, que avança sua agenda tanto em forma global quanto regional. A ligação de Soros ao presidente da Argentina traz também um vínculo de colaboração importante e frequente entre globalistas e o Foro de São Paulo, mostrando que estamos diante das maiores forças globais contra Bolsonaro.
Alexandre de Moraes, ao impugnar a nomeação do indicado do presidente (e do gen. Heleno) para a Polícia Federal, age em colaboração discreta com Sérgio Moro. Sabe-se que Moraes é o verdadeiro autor do Projeto Anticrime assinado por Moro. O objetivo do impedimento de Ramagem para a PF seria proteger os mandantes de Adélio Bispo, autor do atentado contra a vida do então candidato Jair Bolsonaro. Filiado ao PSOL, Adélio poderia representar um duro golpe na narrativa que põe a esquerda psolista e petista como pacífica e ordeira, justiceira e moralista, contra a imagem de agressividade, violência e ditadura que a imprensa deseja colar em conservadores e cristãos.
Tudo isso concorre para que se articulem novas chapas de centro e esquerda para as próximas eleições, cujos candidatos precisam estar obrigatoriamente alinhados a globalistas diante do temor do surgimento de novos Bolsonaros.
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