Hoje a notícia se tornou uma arma destruidora. Atacar a imagem do outro se tornou parte essencial da atividade jornalística há algumas décadas. Mas em 2018, as eleições deixaram isso bem claro. Quase tudo o que se publica em alguns jornais tem objetivo difamatório ou de agredir a imagem de alguém. A primeira imagem que sai suja, porém, é a do jornalismo. Eis aí um fato pouco noticiado.
O jornalismo de transformação social carrega sempre grande quantidade de pressupostos pouco conhecidos ou discutidos, que ficam evidentes na escolha de verbos e expressões nos títulos das matérias. O jornalismo de informação, por outro lado, embasa-se pelos mesmas premissas e crenças da sociedade em geral. O desafio do jornalismo informativo é não ser sensacionalista, já que a busca por sensações a própria revolta do repórter não podem ser repassadas para o leitor.
Necessidade de pauta.
Vejamos alguns exemplos
Matéria 1 (OGlobo)
A estudantes, Bolsonaro recomenda livro de torturador para professora ‘esquerdista’
Bolsonaro chama coronel Brilhante Ustra de ‘herói nacional’
Ustra, chefe do DOI-Codi na ditadura, foi apontado pela Justiça como responsável por torturas. Para o presidente, coronel evitou que o país caísse ‘naquilo que hoje em dia a esquerda quer’.
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (8) que o coronel Brilhante Ustra, chefe do DOI-Codi durante a ditadura militar, é um “herói nacional”. Ustra morreu em 2015, aos 83 anos. O DOI-Codi era o órgão de repressão política no período do governo militar.
Matéria 3