Autores:
Dr. Ian Gentles
Dra. AngelaLanfranchi
Dra. Elizabeth Ring-Cassidy
Texto publicado no livro Precisamos falar sobre aborto: mitos e verdades (2018), traduzido do texto publicado em inglês no livro Complications: Abortion’s Impacto on Women (2013), 1ª edição, publicado pelo The deVeber Institute for Bioethics and Social Research, do Canadá. Todos os direitos reservados a The deVeber Institute e autores. Permissão de tradução concedida a Marlon Derosa e Estudos Nacionais (2017). Equipe de tradução: Marlon Derosa e Dra. Patrícia J. Frantz (revisão).
O aborto induzido é responsável por aumento na taxa de nascimentos prematuros em gestações subsequentes?
A grande maioria das mulheres que tiveram um aborto induzido desejam ficar grávidas posteriormente. Por conta disso, é de grande importância que as mulheres, ao considerar a hipótese de fazer um aborto, estejam cientes das possíveis consequências que o aborto pode trazer à sua saúde e para suas futuras gestações.
Graças a duas revisões sistemáticas publicadas recentemente, ficou claramente compreendido pela ciência que mulheres que tiveram um ou mais abortos induzidos apresentam aumento significativo no risco de terem, em gestações futuras, nascimento prematuro ou da criança ter baixo peso ao nascer. Shah e colaboradores analisaram 37 estudos e determinaram que a estimativa ajustada de risco para nascimento de bebês com baixo peso era 24% após um aborto e 47% após mais de um aborto. O risco ajustado de nascimento prematuro – considerado nascimento antes da 37ª semana de gestação -, aumentou 27% após um aborto e 62% após dois ou mais abortos.
Swingle et al. revisaram 21 estudos consistentes e concluíram que um aborto induzido aumenta o risco de nascimentos prematuros em gestações subsequentes em 25%, enquanto dois ou mais abortos aumenta o risco em 51%. Mais importante, eles verificaram que mulheres com um histórico de aborto induzido tem 64% maior risco de ter um bebê com nascimento extremamente prematuro (nascimento antes da 32ª gestação), em comparação com mulheres que não tinham abortos induzidos em seu histórico. Ambos os estudos confirmaram efeito dose-resposta; em outras palavras, quanto mais abortos a mulher tiver, maior é o seu risco de ter nascimento prematuro em gestações futuras ou de ter gestações que terminem com o nascimento de um bebê com baixo peso. Mas por que isso acontece? A explicação é que em um aborto cirúrgico, o colo do útero acaba enfraquecido porque é forçado a abrir. Quanto mais abortos induzidos a mulher tem, mais fraco tende a ficar o colo do útero.
O impacto dessa relação entre aborto induzido e prematuridade tem sido observado também na nossa sociedade e pode ser visto na experiências das mulheres negras nos Estados Unidos. Há algum tempo tem sido verificado que as mulheres negras nos EUA tem apresentado quase quatro vezes mais risco de terem bebês extremamente prematuros (antes de 28 semanas de gestação), em comparação com as mulheres que não são dessa etnia.
Ao mesmo tempo, foi verificado que as mulheres negras nos EUA apresentam uma taxa de aborto induzido quatro vezes maior do que as mulheres que não são dessa etnia. Essas descobertas foram confirmadas e reforçadas por um estudo feito na Escócia, que analisou mais de um milhão de gestações ao longo de 26 anos, e foi recentemente apresentado à Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, na conferência de Estocolmo.
As mulheres da Escócia que tiveram um aborto apenas, mostraram-se 37% mais propensas a ter nascimento prematuro em uma futura gestação, em comparação com mulheres que estavam na primeira gestação.
Finalmente, um recente estudo canadense avaliou 6 mil mulheres e revelou que aquelas que tiveram um aborto espontâneo, aborto induzido ou gravidez ectópica eram 40% mais propensas a prematuridade na próxima gestação. Outro estudo feito no Canadá publicado recentemente, verificou que mulheres que tiveram um aborto induzido tiveram um aumento no risco de prematuridade variando entre 45 e 117%. Os riscos foram ainda maiores em mulheres com histórico de dois ou mais abortos.
Quais são os riscos à saúde que acompanham a prematuridade?
As pessoas que, ao nascer, não atingiram a idade gestacional de 37 semanas, apresentam menores chances de chegar à idade adulta, em comparação com as pessoas que não nasceram prematuramente.
Adicionalmente, após estudar mais de 900.000 crianças nascidas na Noruega, durante um período de 16 anos, Moster et al. (2008) verificaram que a prematuridade ocasiona o risco de sérias deficiências médicas como paralisia cerebral, deficiência intelectual, e distúrbios do desenvolvimento psicológico, comportamentais e emocionais, assim como outras deficiências como cegueira completa ou parcial, surdez e epilepsia.
De fato, é sabido há um bom tempo, que a prematuridade é o fator de risco mais importante relacionado a paralisia cerebral. Um importante estudo da Suécia demonstrou que se a mãe de um bebê prematuro tem histórico de aborto induzido, seu bebê prematuro, na média, tem 60% mais risco de ter paralisia cerebral, em comparação com outros bebês prematuros que são filhos de mães que não tem histórico de abortos induzidos.
Quanto menor a idade gestacional ao nascer, maior é o risco de ocorrência de deficiências em todas as categorias. Moster et. al. (2008) também observaram uma significativa associação entre autismo e nascimento extremamente prematuro, mas essas conclusões, em específico, estavam baseados em pequeno número de casos. Contudo, em um estudo recente publicado na renomada revista Pediatrics, Limperopoulos et al. (2008) confirmaram as indicações do estudo de Mosteret. al. (2008), de que nascimentos extremamente prematuros têm um alto risco de autismo. De fato, mais de uma década atrás, um paper publicado no Journal of Perinatal Medicine já havia indicado que mulheres que interrompem uma ou mais gestações apresentam pelo menos 179% mais risco de ter filhos com autismo.
Além disso, observa-se que uma maior proporção da população jovem que nasceu prematuramente recebe pensões do governo (por questões de saúde) em relação aos jovens que nasceram com 37 semanas de gestação ou mais. Crianças nascidas prematuramente têm menor chance de atingir um alto nível de educação e também têm uma menor renda. São menos propensas a encontrar um parceiro para a vida ou a ter filhos. Os percentuais de risco de diferentes deficiências mentais por idade gestacional ao nascer estão organizados na tabela abaixo:
Em uma metanálise sobre a relação entre paralisia cerebral e idade gestacional, Himpens et al verificaram dados similares aos apontados acima por Moster et al. (2008). Assim, há pelo menos quatro décadas, a relação direta entre aborto induzido e prematuridade subsequente já era bem conhecida pelos médicos húngaros. A Hungria legalizou o aborto em 1956, e na década de 1970 teve uma das maiores taxas de aborto no mundo. Em dezembro de 1973, o professor Jenö Sárkány revelou que haviam estudos feitos nos quinze anos anteriores indicando que mulheres que tinham um histórico de aborto induzido eram muito mais propensas a sofrerem de diversos problemas de saúde, incluindo o nascimento de bebês prematuros em futuras gestações.
Nascimentos prematuros e autismo
A ocorrência de autismo ao redor do mundo tem aumentado rapidamente nos últimos 50 anos. Atualmente, considera-se que o autismo afeta entre dois a quatro indivíduos em cada 1000 crianças. De forma geral, a prevalência de autismo tem aumentado em todas as partes do mundo, mas nos Estados Unidos, esse aumento tem sido particularmente dramático. Relatórios do Center for Diasease Control and Prevention (CDC) mostraram que a prevalência de Transtornos do Espectro Autista (TEA) chegou a 2%, ou de uma criança a cada 50. Parte do aumento durante os últimos 50 anos podem ser devidos a mudanças nos critérios diagnósticos e maior consciência pública sobre o autismo, mas é improvável que isso explique o aumento extraordinário nos registros de incidência desde os anos 90. Um fator de risco para o autismo é a idade materna: quanto mais velha a mãe, maior a chance de que sua criança nasça com autismo. Sexo também é um fator de risco: meninos têm uma probabilidade 4 a 5 vezes maior de nascer com autismo que meninas. Nascer prematuro ou com baixo peso também está associado com um aumento no risco de desenvolvimento de autismo. Limperopoulos e colaboradores relataram que 25% das crianças nascidas prematuras tiveram resultados positivos em rastreamentos para autismo, taxa 12 vezes maior que o índice geral de autismo na América do Norte. Os pesquisadores concluíram que tanto o nascimento prematuro quanto o baixo peso da criança ao nascer são “possíveis variáveis preditoras” para autismo.
Como podemos ver, o aborto induzido resulta em um significativo aumento das taxas de nascimentos de bebês com baixo peso ou nascimentos prematuros em gestações subsequentes. Assim sendo, é lógico inferir, conforme está documentado, que o aborto é um fator de risco para ao aumento de ocorrência de autismo. Até agora existem poucos estudos que abordem diretamente a questão da ligação entre autismo e aborto. Burd et. al. verificaram que crianças de mães que tiveram um ou mais abortos induzidos apresentaram um aumento de 236% no risco de ter autismo. Um grande estudo conduzido por Lyall et. al. (2012) verificou que 21,2% das mães de crianças com TEA declararam ter feito um ou mais abortos no passado, enquanto apenas 15,6% das mães que não têm filhos com TEA informaram terem feito um ou mais abortos no passado. Quando ajustado para idade materna, o risco de autismo relacionado ao aborto foi 47% maior do que o verificado em mulheres que não tiveram um aborto. O risco geral ajustado (odds ratio) foi de 1.26, o que significa que ter tido um aborto induzido provoca um risco 26% maior de autismo em crianças de gestações futuras. Um estudo prospectivo menor foi realizado em um subgrupo de mulheres, que foram rastreadas desde 1993. Nessas, nenhuma relação estatisticamente significativa foi encontrada entre aborto induzido e autismo. Isso pode ter ocorrido por causa do tamanho pequeno da amostra, ou porque os pesquisadores controlaram para “viés de memória”.
No capítulo 15 (do livro Precisamos falar sobre aborto: mitos e verdades), sobre câncer de mama, demonstramos que o viés de memória não era um fator que mudava os resultados dos estudos demonstrando um aumento do risco de câncer de mama após aborto.
Finalmente, um estudo conduzido por Eaton et. al. (2001) verificou que o risco [não ajustado] de autismo entre mulheres que tiveram um aborto era de 1.35 e o risco ajustado era de 1.10. O risco não ajustado, para retardo mental, foi de 1.86, enquanto o risco ajustado foi de 1.72. Em uma parte das considerações desse estudo os autores declararam que “um histórico de aborto provocado aumenta o risco de retardo mental e deficiências de aprendizado”. Contudo, no mesmo estudo, mais à frente, os autores declaram que “seria uma extrapolação imprópria dos dados, por exemplo, concluir que abortos provocados estavam causando retardos mentais ou transtornos de aprendizagem em gravidezes posteriores”.
Os autores trazem algumas hipóteses adicionais, como a consideração de que as mulheres podem ter feito o aborto para eliminar um feto com malformação. Eles também suscitam a hipótese de que o histórico de aborto dessas mulheres pode refletir um determinado “estilo de vida da mãe, que faz aumentar o risco de saúde de todas as suas gestações.” Contudo, é sabido que um percentual significativo de abortos é realizado por mulheres com estilo de vida que não apresentam qualquer diferença com o estilo de vida médio das mulheres que não tiveram um aborto.
Embora as pesquisas acerca da relação entre aborto induzido e posterior nascimento de crianças com autismo estejam em estágio inicial, os resultados das pesquisas até o momento publicadas trazem, de longe, boas razões para se acreditar que exista uma correlação entre o aborto e a ocorrência de autismo. Além disso, não há dúvidas que o histórico de abortos aumente a probabilidade de que a mulher tenha no futuro uma gestação que termine em nascimento prematuro. Ninguém questiona também que crianças nascidas extremamente prematuras apresentam uma maior taxa de ocorrência de autismo, em comparação com crianças nascidas na 37ª semana de gestação ou após. Mais do que isso, três estudos recentes documentaram o aumento no risco de ocorrência de autismo em mulheres com histórico de aborto.
Cabe adicionar um quarto estudo, que documentou, de passagem, que a experiência do aborto foi “significativamente mais comum” entre as mulheres que têm filhos com autismo, do que entre as mulheres que não têm filhos com autismo. Enquanto todos esses achados podem ser considerados preliminares, eles merecem ser amplamente conhecidos e se tornar assunto de discussão pública. Contudo, pesquisadores parecem estar se dobrando em esforços para minimizar descobertas que apontam para consequências deletérias do aborto.
Um nascimento extremamente prematuro pode, também, trazer sérias consequências para a saúde da mãe. De acordo com estudos do British Journal of Cancer, esse fato dobra o risco de câncer de mama para a mulher.
Conclusões
É bem estabelecido que o aborto induzido eleva significativamente o risco de nascimentos prematuros em futuras gestações. Duas revisões sistemáticas, publicadas British Journal of Obstetrics and Gynaecology e no Journal of Reproductive Medicine, assim como massivos estudos, recentemente concluídos, realizados na Escandinávia e Reino Unido, comprovaram que as crianças prematuras ou nascidas com baixo peso têm uma chance muito maior de morrer durante a infância, do que as crianças que passaram da 37ª semana gestacional ou que nasceram com 2500 gramas ou mais. Essas crianças nascidas prematuras ou com baixo peso, também estão sujeitas a um risco significativamente maior de desenvolvimento de deficiências, em especial, paralisia infantil e comprometimento cognitivo. Crianças nascidas prematuramente ou com baixo peso, em geral, apresentam resultados inferiores no sistema educacional, no mercado de trabalho e na vida afetiva. Além disso, quatro estudos documentaram a relação entre a experiência do aborto na mãe e a ocorrência de filhos com autismo nas gestações subsequentes. É possível que o aborto seja um dos fatores que mais tenham afetado o aumento de casos de autismo nos últimos cinquenta anos.
A associação entre a ocorrência de um ou mais abortos induzidos e o nascimento de bebês prematuros nas futuras gestações também foi claramente estabelecida por dois grandes estudos recentes realizados no Canadá. Quanto mais vezes a mulher tiver passado por abortos induzidos, maiores são as chances de que em futuras gestações ocorram nascimentos prematuros ou nascimentos de crianças com baixo peso. A razão pela qual o aborto induzido pode trazer esse resultado é o enfraquecimento do colo do útero. O maior risco de prematuridade gerado pela experiência do abortamento é a infecção no útero. Abortos cirúrgicos também elevam o risco de cicatrizes uterinas (tecido cicatricial, ou também chamado aderências) e de insuficiência cervical (também chamado de insuficiência istmo-cervical – IIC), que são situações que elevam os riscos de prematuridade em gestações futuras. A insuficiência cervical aumenta ainda os riscos de paralisias cerebrais no bebê e infecção materna. Consequentemente, pode-se dizer que o aborto induzido tem produzido um desastre médico e social em todos os países onde ele é livremente disponível. Um grupo de pesquisadores publicou no Jornal de Medicina Reprodutiva uma estimativa que mostra que nos Estados Unidos, em apenas um ano, 1.096 casos de paralisias cerebrais de bebês nascidos com baixo peso são decorrentes do fato de que suas mães fizeram abortos no passado. Isso significa que em torno de 15 mil casos de paralisia cerebral, anualmente, são atribuídos ao histórico de abortos induzidos, em todo o mundo. Isso pode ser comparado com a terrível tragédia do medicamento talidomida, ocorrida na década de 1950, que resultou no nascimento de aproximadamente 10 mil bebês com sérias malformações.
A experiência da Polônia permite-nos vislumbrar benefícios que a redução no número de abortos poderia proporcionar. Em 1993, a Polônia proibiu o aborto induzido para praticamente qualquer circunstância. Como pode ser visto na imagem a seguir, após banir o aborto, em 15 anos, a Polônia viu a mortalidade infantil de crianças até cinco anos de idade com paralisia infantil cair 70%. Além disso, em um período de três anos, de 1995 a 1997, a taxa de nascimentos prematuros extremos na Polônia caiu 21%, enquanto o total de nascimentos caiu apenas 5%.
Nenhum outro país obteve uma redução tão significativa na sua taxa de nascimento de bebês extremamente prematuros em tão pouco tempo. No mesmo período, nos Estados Unidos e no Canadá, onde o aborto é legal e tem acesso facilitado, foi verificado um aumento na taxa de nascimentos prematuros.
Assim, pelo princípio do consentimento informado, os países que não são capazes ou não querem tomar medidas para reduzir a incidência do aborto induzido, devem, no mínimo, exigir que hospitais e clínicas informem seus pacientes sobre a relação entre o aborto induzido e o aumento subsequente dos riscos de prematuridade, elevação do risco de mortalidade infantil, paralisia cerebral, autismo, deficiência intelectual e as outras consequências possíveis para a saúde física e psicológica.
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