Ministério da Saúde uruguaio tenta esconder o desastre, mas a verdade vem à tona: foram 10.711 abortos em 2018, o que significa um aumento de 49,3% em relação ao primeiro ano após a legalização do aborto.
O Uruguai é mais um país que prova de que a legalização do aborto aumenta a incidência da holocausto. O Uruguai prova também, que após legalizado o aborto, entidades que se envolveram fortemente para legalizar o abortamento acabam por se esforçar para ocultar ou passar uma imagem atenuada acerca das consequências negativas que a legalização do aborto está trazendo para a sociedade. Fenômeno semelhante é visto em muitos outros países onde o aborto foi legalizado, onde em alguns países, ocorre a ocultação de número de abortos já no fornecimento, impossibilitando a mensuração correta do cenário, conforme demonstrei em outros artigos.
As estatísticas e relatórios do Ministério da Saúde uruguaio publicados nos últimos anos foram inclusive retirados do site do Ministério e hoje, priorizam a apresentação de algumas poucas informações, para evitar uma análise dos críticos das políticas de expansão do aborto legal. Até o ano de 2016, os relatórios eram divulgados praticamente de forma padronizada, ainda que já houvesse uma aparente tentativa de não demonstrar dados inconvenientes, para não alimentar as críticas da política pró-aborto. Mas agora coisa piorou.
O número de abortos que ocorreu de 2017 em diante não são encontrados de forma clara em relatórios e apresentações, como sempre faziam. Apenas em um artigo encontrado no site do Ministério, informam que ocorreram 10.711 abortos em 2018 em uma citação bem tímida. Como comentário, explicam que o número de 2017 era de 881 casos a menos. Assim, em um esforço de agregar as informações disponíveis foi possível remontar o panorama completo de número total de abortos ao ano. Basicamente, adicionamos duas colunas na da antiga tabela que eles divulgavam, confira:
Artigo no site Ministerio de Salud com dados de 2017 e 2018, em forma escrita.
Clique aqui e acesse o PDF da cópia do artigo do site do Ministério da Saúde, com dados de 2018.