Dr. Leandro Rodríguez Lastra, ginecologista obstetra, chefe da unidade de Ginecologia no Hospital Moguillansky da província do Rio Negro, foi condenado por “violência obstétrica” por ter se recusado a realizar um aborto-tardio em um bebe com mais de 5 meses, de uma gestante de 19 anos que havia tomado a medicação abortiva e estava com fortes dores e sangramento.
Para o médico e a Dra. Yamila Custillo, a paciente e o bebe estavam em alto risco de morte devido ao tempo gestacional e ao tamanho do bebê. Assim, o médico realizou os procedimentos para estabilização da paciente, aconselhando-a a permanecer hospitalizada e aguardar até 37ª semana para que pudesse se recuperar e que o bebê fosse destinado a adoção, a qual consentiu com o parecer médico.
Entretanto, após dois anos do ocorrido, a paciente foi orientada pela deputada de Rio Negro, Marta Milesi (ativista pró-aborto) a ser testemunha no processo contra ambos os médicos. O caso se estendeu e ganhou notoriedade, o Juiz Álvaro Meynet declarou que Leandro Rodríguez Lastra é culpado de ter “descumprido seus deveres de funcionário público”, pois ele teria parado um aborto em curso, sem estar inscrito no Cadastro de Objeção de Consciência dos profissionais da saúde antes do procedimento. A Dra.Custillo foi deixada fora do caso. Dr. Lastra se manifestou dizendo salvar as duas vidas, a da mãe e da criança, e que faria de novo se necessário fosse, pois não teria a morte de uma criança em sua consciência.
A associação “Médicos pela Vida” apoia a conduta médica de Lastra valendo-se do Código de Ética Médica e, pelo respaldado legal da Constituição e do Código Penal Argentino. Convocando assim, organizações pró-vida e toda a sociedade a exigir a revogação do Protocolo, chamado erroneamente de ‘Interrupção Legal da Gravidez’, para continuar protegendo as vidas de todos os argentinos.
No site da ONG CitizenGo foi criado um abaixo assinado para a absolvição do Dr Lastra, que já conta com mais de 139 mil assinaturas de pessoas de todo o mundo. Clique aqui e assine se você apoia a atitude do médico em salvar as duas vidas.
Por: Hanna Zanin